As condições de balneabilidade das praias do Estado do Rio de Janeiro são divulgadas regularmente por meio de boletins encaminhados periodicamente para a imprensa, jornais de grande circulação, e pelo site do INEA. Esses boletins informam as condições vigentes das praias para efeito de balneabilidade, orientando a população no uso diário das mesmas.
Neste contexto, é feita a avaliação da qualidade da água para fins de banho e recreação no Estado do Rio de Janeiro a partir da comparação do nível de contaminação das águas por coliformes termotolerantes e enterococos, segundo os padrões previstos na legislação vigente, a resolução CONAMA nº 274/2000. Elevados números destas bactérias em águas marinhas indicam principalmente a contaminação por esgotos.
Atualmente, são monitoradas 201 praias com 290 estações de amostragem, abrangendo um total de 22 municípios do Estado do Rio de Janeiro. O número de estações de amostragem varia de acordo com a extensão do arco de praia, assim como a definição dos pontos de coleta é feita com base nas determinações da Resolução CONAMA 274/2000, que privilegia as áreas com maior concentração de banhistas.
A frequência de amostragem nas praias da zona sul e zona oeste do município do Rio de Janeiro é de duas vezes por semana, e semanal no caso das praias de Paquetá e Niterói. Enquanto nas demais praias do Estado do Rio de Janeiro a frequência de amostragem varia entre quinzenal (sendo o caso, por exemplo, das praias de Saquarema, Búzios e Rio das Ostras) ou mensal (sendo o caso, por exemplo, das praias de Paraty, Mangaratiba e Sepetiba).
No Estado do Rio de Janeiro, a avaliação da qualidade da água para fins de banho e recreação – que determina as condições de balneabilidade de um corpo hídrico – é feita a partir da comparação entre os níveis de contaminação da água por coliformes termotolerantes e enterococos, segundo os padrões previstos na legislação vigente, a Resolução CONAMA nº 274/2000. Números elevados dessas bactérias em água marinha indicam, principalmente, a contaminação por esgoto.
Os lançamentos marítimos (efetivos ou potenciais) que deságuam no litoral fluminense são os principais responsáveis pela variação da qualidade das águas das praias. De modo geral, a poluição das praias é causada pela presença de esgotos sanitários, em função da ocupação desordenada do solo em áreas sem infra-estrutura de saneamento básico; do extravasamento de esgotos provenientes de ligações de esgotos às redes de águas pluviais, ou diretamente aos corpos receptores; da falta de investimentos na área de esgotamento sanitário visando, principalmente, a manutenção e ampliação dos sistemas de esgotamento. As “línguas negras” formadas nas praias, principalmente após a ocorrência de chuvas, são provenientes da contribuição de esgotos às redes de águas pluviais. De qualquer modo, para acabar com a poluição das praias, é fundamental equacionar os problemas descritos acima.
No Estado do Rio de Janeiro são monitoradas 201 praias abrangendo um total de 22 municípios. As diferentes frequências das amostragens são pautadas pelo fato do monitoramento ser feito semanalmente nas praias cujo comportamento varia ao longo do tempo, e, mensalmente, nas praias cujo comportamento se apresenta estável ao longo do tempo. O número de estações de amostragem varia em função da extensão da praia, assim como a definição das estações privilegia a proximidade e o distanciamento de fontes de poluição.
O monitoramento sistemático permite acompanhar a evolução das condições da qualidade das águas ao longo do tempo, fornecendo séries temporais de dados. Com relação ao monitoramento automático, pode-se afirmar sua importância a partir da realização de uma avaliação contínua da qualidade da água, o que permite detectar alterações instantâneas, tornando possível agilizar as providências necessárias. Esse tipo de monitoramento, aliado ao monitoramento convencional, permite reunir amplitude e frequência, imprimindo uma outra dinâmica ao monitoramento.
A escolha dos pontos de amostragem e dos parâmetros a serem analisados é feita em função do corpo d’água, do uso benéfico de suas águas, da localização de atividades que possam influenciar na sua qualidade, e da natureza das cargas poluidoras, tais como espejos industriais, esgotos domésticos, águas de drenagem agrícola ou urbana.
Estações de Amostragem de Praias. (Atualizado em Janeiro de 2016)